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O dólar encerrou na segunda-feira (18) cotado a R$ 5,02. É a primeira vez desde outubro do ano passado que a marca dos R$ 5 é ultrapassada. Na terça-feira, abriu em alta, chegando a ser negociado a R$ 5,05. Às 10h10, estava sendo vendida a R$ 5,046.
A valorização da moeda americana frente às demais é explicada por fatores internacionais, com destaque para a decisão do Banco do Japão (BoJ) de elevar os juros para o campo positivo, algo que não acontecia há oito anos.
Os mercados também aguardam a decisão do Fed (Banco Central americano) e do Banco Central, prevista para esta quarta-feira, em relação às novas taxas de juros. Nos Estados Unidos, a expectativa é de que a taxa seja mantida entre 5,25% e 5,50%. Além da manutenção do indicador, os investidores estarão atentos ao comunicado oficial.
Os bancos centrais em todo o mundo estão avançando em direção aos cortes de juros devido à desaceleração da inflação. A incerteza sobre a trajetória da inflação provavelmente atrasará os cortes nas taxas do Fed até julho, conforme aponta o banco suíço Julius Baer.
No início de 2024, a inflação americana surpreendeu positivamente, enquanto os dados econômicos indicaram dinamismo na maior economia global, o que cria um cenário desafiador para os cortes nas taxas de juros. A expectativa é que a inflação americana diminua seu ritmo até o final do primeiro semestre, permitindo um primeiro corte seguido por mais dois, em julho e setembro.
A decisão do Banco Central brasileiro sobre os juros será anunciada nesta quarta-feira. O cenário mais provável indica um corte de meio ponto percentual, indo de 11,25% para 10,75% ao ano. No entanto, existem preocupações locais, pois a economia brasileira tem se mostrado mais aquecida do que o esperado, levantando a possibilidade de que o Copom (Comitê de Política Monetária) possa adiar temporariamente a redução da taxa Selic no médio prazo.
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Fonte: Notícias ao Minuto