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Em 2023, Silvio Santos só apareceu uma vez no programa que leva seu nome no SBT, Galvão Bueno não narrou jogos na Globo e Fausto Silva se despediu da Band, onde apresentava uma atração diária. A saída do ar de três das figuras mais simbólicas da TV aberta dos anos 1990 coincide com o debate sobre o estado e o futuro dessa mídia.
Hoje, o streaming está presente em mais de 45% das casas com TV no Brasil e representa uma concorrência significativa por audiência e investimentos —inclusive em produções com o perfil e alguns artistas das emissoras tradicionais. Os canais abertos, por sua vez, têm apostado em plataformas próprias para tornar disponível “on demand” suas produções.
Mas, mesmo sob esse cenário em que se vê forçada a se transformar e se renovar, a TV aberta mantém um peso inegável. Ela está presente em 95% dos domicílios e tem à frente nomes fortes como Luciano Huck, Eliana e Ana Maria Braga —cujas atrações ainda marcam a cultura brasileira e muitas discussões nas redes.
No Café da Manhã desta terça-feira (26), o jornalista e crítico de TV Mauricio Stycer, colunista da Folha, fala das transformações na TV brasileira. Ele analisa o significado de grandes artistas não estarem mais no ar e os reflexos da competição com o streaming.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Raphael Concli.
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Fonte: Uol