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Em 2023, as jovens negras de 18 a 29 anos tiveram uma taxa de desemprego três vezes maior que a dos homens brancos no Brasil. Já a diferença salarial ficou 2,7 vezes menor que o rendimento deles. Em valores, isso representa um abismo entre o salário médio mensal de 1.582 reais recebido por jovens negras e de 4.270 reais pago a eles.
Além disso, na faixa entre 14 e 29 anos de idade, elas dedicaram quase o dobro de horas aos afazeres domésticos, quando comparado à média dos homens negros e brancos. Foram 22 horas por semana, contra uma média de pouco mais de 11 horas que eles ocuparam com essas tarefas.
As avaliações são da “Ação Educativa”, associação civil sem fins lucrativos, a partir dos dados da Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2023, e publicadas nesta quarta-feira no relatório Mude com Elas, projeto que promove formação profissional para inserção de jovens mulheres negras no mercado de trabalho.
Segundo o relatório, enquanto as jovens brasileiras negras enfrentaram no ano passado uma taxa de desemprego de 18,3%, esse percentual ficou por acima de 5% no caso dos homens brancos. Já o desemprego geral do país terminou 2023 em 7,4%.
Em relação à carteira assinada, a taxa de jovens negros e negras ficou em torno de 44% , abaixo dos 50% dos das mulheres e homens brancos.
O grupo das jovens negras também chega menos ao ensino superior no Brasil. Enquanto as jovens brancas frequentando ou concluindo o ensino superior, em 2023, chegavam a 39,8% do total, as negras na mesma situação eram apenas 23,4%.
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Fonte: Notícias ao Minuto