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Menos de 35% das empresas brasileiras com mais de 100 funcionários investiram em atividades internas de pesquisa e desenvolvimento, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (20).
A proporção se refere ao ano de 2022 e é ligeiramente maior do que a medida em 2021, que ficou em 33,9%. Em cifras totais, foram quase R$ 37 bilhões investidos. Os setores de equipamentos de informática, produtos químicos e indústrias farmacêutica e farmoquímica foram os que mais investiram, com taxa superior a 60%. Apesar da pequena proporção geral, as empresas estavam mais otimistas para o futuro, e mais de 50% esperava aumentar seus investimentos agora em 2024.
O gerente de Pesquisas Temáticas do IBGE, Flávio José Marques Peixoto, avalia que o momento atual está mais favorável, e ressalta a importância de políticas públicas de incentivo. Em 2022, 39% das empresas que implementaram alguma inovação, utilizaram apoio público para isso, como a Lei do Bem ou incentivos fiscais.
A gente sentiu que tinha um pessimismo e que agora estamos entrando em um período onde pode haver um otimismo maior frente aos investimentos P&D e outras atividades inovativas. A existência e manutenção de políticas públicas é extremamente importante para as empresas. Muitas empresas deixam de se engajar porque muitas vezes os instrumentos públicos somem ou diminuem, o que afeta muito as empresas.
Já a taxa de inovação das empresas brasileiras foi de 68,1%, e se refere a todas aquelas que lançaram um produto ou implementaram algum processo de negócios novos ou bastante aprimorados. O percentual é maior entre as empresas de grande porte, chegando a 77% para aquelas com mais de 500 empregados. E o líder entre os setores é o de fabricação de máquinas e equipamentos, com taxa de inovação de quase 90%.
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Fonte: Notícias ao Minuto