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Se fôssemos traduzir o cinema francês em rostos, um deles certamente seria o de Juliette Binoche. A atriz, que completou 60 anos no último dia 9, estreou em 1983, no filme “Liberty Belle”, e não parou mais, somando 82 trabalhos para televisão e cinema.
Em seu currículo, há obras com nomes importantes do cinema, como Abbas Kiarostami, David Cronenberg e Michael Haneke. Vencedora do Oscar de melhor coadjuvante por “O Paciente Inglês”, declinou de vários convites de Hollywood, mas vez ou outra embarca em projetos nos EUA.
A seguir, confira cinco longas da atriz. Os preços e a disponibilidade nos serviços de streaming foram pesquisados neste sábado (16).
OS AMANTES DA PONTE NEUF (1991)
No longa dirigido por Leos Carax, a atriz interpreta Michele, pintora que sofre de uma doença que a faz perder gradualmente a visão. Após um relacionamento fracassado, ela vai morar na rua, precisamente na ponte Neuf, a mais antiga das que cruzam o rio Sena, em Paris. Lá conhece Alex, artista circense e dependente químico. Logo, começam um relacionamento, marcado pelo medo de Alex de perder a companheira, em um cenário em que a dureza da vida na rua contrasta com a beleza de Paris à beira do Sena, iluminado pelos fogos do bicentenário da Revolução Francesa.
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A LIBERDADE É AZUL (1993)
A atriz protagoniza o primeiro filme da trilogia das cores da bandeira francesa realizada pelo diretor Krzysztof Kieslowski. Ela interpreta Julie, personagem que perdeu o marido, um compositor famoso, e filho em um acidente. No processo do luto, Julie se distancia de todos. Chega a dizer à mãe que o ideal é ficar só, pois conexões humanas são armadilhas, levam ao sofrimento. Também se nega a dar continuidade ao trabalho do marido. Mas aos poucos, vai emergindo para a vida, se libertando da dor. O filme recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1993, e Juliette, a Copa Volpi, concedida à melhor atriz da edição.
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O PACIENTE INGLÊS (1996)
A atriz recebeu o Oscar de melhor coadjuvante em 1997 pela interpretação da enfermeira a quem o paciente inglês (Ralph Fiennes) narra sua história no final da Segunda Guerra Mundial. Com a memória embaralhada, ele revela um romance proibido com a mulher de seu melhor amigo. O longa faturou outros oito Oscar (filme, direção, cinematografia, direção de arte, figurino, som, montagem e trilha sonora original).
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Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 7,90 (compra)
Amazon e Google Play: R$ 6,90 (aluguel) e R$ 29,90 (compra)
Microsoft: R$ 5,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
HORAS DE VERÃO (2008)
Juliette Binoche se une a Charles Berling e Jérémie Renier para formar o trio de irmãos que se vê diante do legado da mãe. Eles herdam a casa em que a matriarca vivia e onde conservava a memória do tio-avô, um artista plástico. Os personagens de Juliette e de Renier querem vender o imóvel. O de Berling deseja que a propriedade fique na família, mas é voto vencido. A partir de então, a casa, impregnada de passado, é desnudada à medida que móveis, objetos e obras de arte são doados a museus ou vendidos. E assim, mostra o diretor Olivier Assayas em um de seus melhores longas, vai-se o passado e chega o futuro.
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CÓPIA FIEL (2010)
O escritor inglês James participa de um evento sobre seu novo livro em uma cidade da Toscana e acaba convidado para uma conversa pela dona de um antiquário interpretada por Juliette Binoche. Eles se encontram e passam a debater o tema da obra do escritor: o que vale mais, a cópia ou original? Mas, nas mãos do diretor Abbas Kiarostami, a conversa toma outro rumo, revelando uma possível crise conjugal. Pelo filme, Juliette recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes de 2010.
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Fonte: Uol