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A L’Or, marca pertencente ao grupo holandês JDE Peet’s, que detém ainda rótulos como a Pilão, entrou na moda de empresas de café que se associam a marcas de luxo e anunciou uma parceria global com a Ferrari.
A marca L’Or Espresso estampará o carro da montadora italiana no WEC, o Campeonato Mundial de Endurance, e os uniformes dos pilotos. A parceria não se estende à escuderia na Fórmula 1, principal vitrine da empresa.
A JDE informou que a iniciativa resultará no lançamento de produtos personalizados, como uma edição limitada de café e de máquinas de café.
Associar-se a marcas de luxo é uma prática de marketing antiga no meio. Alguns exemplos anteriores são as colaborações entre Lavazza e Cartier, Illy e Gucci, Nespresso e Baccarat, Starbucks Reserve e Swarovski.
Em artigo publicado no site Coffee Intelligence, a especialista Sarah Charles diz que essas iniciativas são uma maneira de “apelar aos desejos dos consumidores por status, exclusividade e sofisticação”.
“Estas parcerias também podem ajudar os torrefadores comerciais de café a se destacarem em um mercado concorrido, sem a necessidade de investir em qualidade ou inovação”, escreve Charles.
Apesar da parceria, a italiana Illy informou que continua sendo o café servido no restaurante da Ferrari em Maranello, cidade na região da Emilia-Romagna em que a escuderia está sediada.
FESTIVAL OFERECE DEGUSTAÇÕES EM CIDADE CAFEEIRA A 200 KM DE SÃO PAULO
Um festival de café leva degustações, palestras e oficinas ao município de Andradas, no sul de Minas Gerais, entre esta sexta-feira (15) e domingo (17). A cidade fica a cerca de 200 km da capital paulista.
O Andradas Café Festival contará com exposição de marcas nacionais, campeonatos, cursos e degustação de cafés de produtores da região, conhecida justamente pela cafeicultura.
O festival tem entrada gratuita e será realizado no Pavilhão do Vinho da cidade, que fica na chamada região vulcânica —área produtora de café que envolve 12 municípios entre o sul de Minas e o nordeste de São Paulo.
EXPORTAÇÕES NÃO SÃO IMPACTADAS PELOS CONFLITOS NO MAR VERMELHO
As exportações do café brasileiro não sofreram os impactos dos conflitos no Mar Vermelho, que têm causado perturbações no transporte marítimo global, e fecharam fevereiro com um total de 3,626 milhões de sacas de 60 kg, segundo relatório do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
O valor representa uma alta de 48,9% na comparação com os 2,435 milhões de sacas embarcadas no fraco fevereiro de 2023. No acumulado dos oito primeiros meses da safra 2023/24, as exportações somam 30,689 milhões de sacas, o que corresponde a um crescimento de 24,3%.
Segundo o Cecafé, os conflitos que impactam o tráfego de navios no Mar Vermelho de fato não afetaram as exportações brasileiras, mas a entidade diz que monitora a situação.
Os principais parceiros do Brasil neste primeiro bimestre de 2024 continuam os mesmos. Os Estados Unidos lideram o ranking, com 1,368 milhão de sacas importadas, o que equivale a 17,9% do total, seguido por Alemanha, com representatividade de 16,2%.
A China, que tem elevado consistentemente o consumo de café, se consolida como umas das principais compradoras do grão brasileiro. Neste primeiro bimestre, o país foi o sexto maior importador, com a aquisição de 256.931 sacas, uma alta de 158,5% em relação ao volume embarcado no primeiro bimestre de 2023.
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Fonte: Folha de São Paulo