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Depois de produzir cervejas, Pinheiros agora também produz vinhos. Localizada no bairro da região oeste da capital paulista, a Vinícola Urbana ainda serve e vende os rótulos próprios aos clientes.
O espaço abre ao público de quarta a sábado. Nele, visitantes podem experimentar vinhos em taças e, é claro, pedir uma garrafa inteira.
Rodeada de prédios mas mantendo clima de quintal, a vinícola tem capacidade para receber em torno de 80 pessoas. A parte central do imóvel, uma área descoberta com mesa e plantas, é o espaço que mais atrai os clientes nos dias de sol ou noites quentes.
Já nos fundos fica a produção dos vinhos. Os visitantes só podem entrar acompanhados pelo enólogo ou por funcionários autorizados. Mas quem quiser pode observar, sentado em mesas em frente.
Ali estão os tanques de alumínio nos quais o vinho fermenta, as engarrafadoras, a desengaçadeira (que separara as uvas de galhos e hastes do cacho), o laboratório de testes e a máquina de prensa. É nesse espaço também que os vinhos ficam armazenados e que as uvas são recebidas para iniciar a produção.
Por enquanto, a Vinícola Urbana compra as uvas de vinhedos de Petrolina (PE) e do Rio Grande do Sul. Já o vinho Pilar, maior aposta da empresa, usa cepas produzidas em um vinhedo de Cunha (SP), o único que pertence à vinícola.
“Demorei para encontrar um lugar com as condições que imaginava para fazer esse vinho. Comecei pesquisando na serra da Mantiqueira e achei um terreno em Cunha que tem a mesma altitude e amplitude térmica dessa região”, conta Daniel Colli, fundador da Vinícola Urbana.
O vinhedo em Cunha possui variedades plantadas de pinot noir, sauvignon blanc e alvarinho. A primeira variedade é usada apenas para a produção do vinho Pilar Tinto e as outras duas formam o blend para o Pilar Branco, fermentadas juntas em barrica de carvalho francês na vinícola em Pinheiros.
Já as cepas vindas da serra gaúcha e do Nordeste são usadas para produzir um petnat branco (espumante feito pelo método ancestral). A Vinícola Urbana também produz um vinho branco com a viognier vinda de Petrolina e um tinto com a tannat da Serra Gaúcha.
O projeto da Vinícola Urbana começou em 2018 e a primeira safra foi engarrafada em 2023. No meio do ano passado o espaço passou a abrir portas para amigos, em fase de teste. A operação começou de forma efetiva em janeiro.
A proposta, segundo Colli, é criar um ambiente mais descontraído para desmistificar a ideia de que o consumidor precisa ser um grande conhecedor para beber vinho.
O preço das garrafas varia entre R$ 90 e R$ 200. Quem preferir consumir em taça tem opções a partir
de R$ 19. Além dos vinhos, os visitantes têm opção de cerveja e sidra —as duas também são de produção própria.
Quem escolhe ficar para conhecer o espaço da vinícola tem, no cardápio de comes, sugestões de queijo e
de entradinhas com salmão.
“Estar em uma vinícola urbana permite que seja mais fácil pensar em todos esses produtos”, afirma Colli.
Outras bebidas, como clericot e sangrias, estão nas propostas de novidades que podem entrar no menu. Além disso, Colli afirma que está analisando fazer mudanças nos vinhos que são servidos, já que a produção é recente e os rótulos são constantemente aprimorados.
Vinícola Urbana
R. Francisco Leitão, 625, Pi nheiros, região oeste. Tel (11) 97512-7757. @vinicola.urbana
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Fonte: Folha de São Paulo