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A programação musical paulistana ganhou novidades nos últimos meses. Concentrados na região mais central, espaços culturais se especializam em diferentes estilos, como samba, discotecagem e jazz, com guloseimas e drinques. Veja a seguir um roteiro com cinco opções.
Alma SP tem noites de piano e encontros de arte em Pinheiros
Aberto há seis meses, o Alma é a terceira unidade da dupla Eduardo Matos e Thomas Von Hertwig, mas a primeira na capital. O prédio de dois andares tem programação musical durante toda a semana.
A ideia é que até os gêneros mais populares sejam experimentados de forma única. Por isso, os sócios criaram projetos como o grupo Soul Session, que toca às segundas-feiras. Já as noites de terça-feira são embaladas por jazz, enquanto as quartas recebem cantores de rap e de hip-hop.
As piano nights acontecem às quintas-feiras; nelas, um instrumento de cauda cenográfico ocupa o centro do térreo da casa, e o público se dispõe ao redor do artista, que toca seu próprio piano elétrico. Sextas e sábados são os dias em que a casa recebe mais de um show. Aos domingos, o local organiza rodas de samba. Ainda na semana, sedia encontros sobre filosofia e arte.
Para acompanhar as apresentações, é possível pedir entradas, como a porção de dadinho de tapioca (R$ 30), ou lanches, servidos em porções de 5 mini-hambúrgueres (R$ 50). Para beber, a casa oferece drinques clássicos, autorais, vinhos, cervejas, doses e coquetéis sem álcool.
Alma São Paulo
R. Simão Álvares, 923, Pinheiros. Instagram @almasaopaulo
Chorinho faz a trilha do almoço no Boca, em Santa Cecília
O Boca Cultural funciona como restaurante, bar e casa de shows, com programação variada de terça a domingo desde o início de fevereiro. As atrações tocam forró, MPB, samba e black music, sem dia definido para cada estilo. Aos domingos, o chorinho faz a trilha sonora do almoço.
Quem entra na casa se depara com mesas para duas ou quatro pessoas e um balcão. Por ali, é possível escolher entre entradas (a partir de R$ 25), sanduíches (a partir de R$ 26) ou pratos principais inspirados na culinária tradicional brasileira.
O cardápio traz cuscuz de legumes (R$ 31), pirão de frutos do mar (R$ 45), moqueca de palmito (R$ 41) e outras opções chamadas de “combocas”, um trocadilho com o recipiente em que são servidas.
Mais adiante, ainda no primeiro salão, fica o bar da casa, que serve taças de vinho, cerveja e drinques clássicos e autorais, como uma versão do moscow mule que leva cachaça Kariri no lugar de vodca (R$ 27). Separado por um parede de vidro com cortinas, o ambiente que vai até os fundos da casa é um segundo salão com um palco, onde acontecem as apresentações. Os dois espaços podem funcionar juntos ou separados e comportam 96 pessoas sentadas ou 300 em pé.
Boca Cultural
R. Jesuíno Pascoal, 77, Santa Cecília. @boca_cultural. Qua. a sex., das 18h às 0h; sáb., das 12h às 0h; dom., das 12h às 18h.
DJ Cub volta à ativa em espaço com sala de cinema e sushi bar
O casarão azul do século 19 no centro da cidade, que já abrigou o colégio Maria José, é o novo endereço de uma das casas precursoras do rock alternativo em São Paulo. A DJ Club, inaugurada em 2000 nos Jardins, volta à ativa após fechar as portas durante a pandemia. A entrada no local custa R$ 40 —ou R$ 80 com consumação.
Rebatizado de Complexo DJ Club, o novo espaço conta com três pistas de dança, sala de cinema, sala para ensaio de bandas, galpão com palco para shows e um espaço gourmet, que conta com sushi bar, pizzaria, hamburgueria e trattoria de massas especiais.
A inauguração acontece nesta sexta (1º), a partir das 22h, com a festa de clássicos de todas as épocas, a Hi-Fi, tradicional balada de sexta-feira do clube. Além disso, a casa também abre às quintas-feiras com a festa Disco Fever, de músicas dos anos 1990, e aos sábados, com a Sound, noite de indie e rock alternativo.
Complexo DJ Club
Alameda Glete 562, Campos Elíseos. Instagram @djclubbar
Lord Byron se dedica ao techno e à house music na República
Até fevereiro, o espaço onde hoje funciona o Lord Byron era uma pizzaria, mas após reforma que retirou o mobiliário para dar espaço a uma pista de dança, virou um clube voltado à discotecagem.
Abre às sextas e aos sábados, das 21h às 2h, com opções de entrada com consumação (por R$ 40, duas cervejas) ou sem bebida (R$ 20). Promoções com outras modalidades de acesso são anunciadas no perfil das redes sociais.
O clube foi nomeado em homenagem ao poeta inglês homônimo, ícone do romantismo literário. Um quadro do escritor fica pendurado atrás do espaço dos DJs, que apostam em setlists com variações de house music e techno.
A decoração inclui azulejos coloridos e mobiliário antigo, tudo sob iluminação de balada. O clube só oferece bebidas com drinques clássicos como caipirinha (R$ 25), negroni (R$ 35) e mojito (R$ 35), além de um autoral, o Lord Byron (R$ 37), feito com suco de laranja, rum e Campari.
Lord Byron Club
R. Bento Freitas, 123, República, região central. @lordbyronclub.
Dois-Dois une roda de samba e botecagem em Campos Elíseos
Aberto no final de 2023 por Rafael Eid Falanga, que participou da criação da Casa Barbosa e da Funilaria, o espaço mistura estrutura de casa de shows com boteco em um galpão recém-reformado.
Destaque do endereço é o palco que fica rodeado pelo público. Dele, saem caixas de som e luzes penduradas em um círculo de metal que recuperam a ideia de roda —elemento importante para uma casa que tem o samba como atração principal.
Apto a receber até 550 pessoas, o espaço funciona para dançar, conversar, petiscar ou até jogar pebolim e sinuca. A entrada é gratuita, diz Falanga, o idealizador, porque há um compromisso do Dois-Dois com o acesso à cultura.
Ainda sem programação periódica, as rodas acontecem entre sexta e domingo, a partir das 20h. Há eventos planejados, como uma festa da Mostra Internacional de Teatro no dia 8 março, mas é preciso ficar de olho nas redes sociais do local para saber os horários.
Com nove opções, o menu se inspira na botecagem, com pratos como pastel (R$ 35), croquete de costela com mandioca (R$ 37) e bolinho de gorgonzola (R$ 31). Na parte etílica, o bar tem cervejas e drinques. São versões clássicas como fitzgerald (R$ 35) e caipirinha (R$ 25) mas também autorais. Vale provar o tuiuiu, bebida azulada que leva vodca, licor de curaçau, refrigerante de limão e pedaços de toranja (R$ 32).
Movimento Cultural Recreativo Dois-Dois
Al. Dino Bueno, 711, Campos Elíseos, região central. @doisdois.sp.
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Fonte: Folha de São Paulo