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Aracaju
Na última quarta (28), o quadro A Hora da Venenosa, apresentado no Balanço Geral, completou dez anos no ar na Record. Inicialmente um espaço para Fabíola Reipert contar fofocas despretensioso, a ideia foi uma franquia nacional que frequentemente chega a lidera a audiência.
Hoje, existem 15 Venenosas pelo Brasil, como são chamadas as apresentadoras do quadro. Todas elas contam fofocas para o público local, de forma leve. Em capitais como Belo Horizonte e Brasília, o formato consegue vencer da Globo em embate contra a Sessão da Tarde.
Fabíola Reipert, comandante da versão de São Paulo, e a mais famosa na função, admite em conversa com o F5 que não esperava um dia ser apresentadora de TV, ainda mais em um espaço que ficaria uma década no ar.
“Eu não me via com um quadro fixo diário na TV. Pode não parecer, mas sempre fui tímida e nunca tive como objetivo aparecer na televisão. Meu negócio era escrever. As coisas foram acontecendo naturalmente sem eu procurar por isso”, diz Reipert.
Entre 2014 e 2021, A Hora da Venenosa vencia a Globo, que encerrou o Vídeo Show devido as derrotas para o quadro. O Se Joga, com Fernanda Gentil, foi outra tentativa, mas que saiu do ar em menos de um ano também por conta das perdas na audiência.
A situação só normalizou quando a Globo voltou a reprisar novelas no horário, repassando tramas de grande sucesso como “O Cravo e a Rosa” (2000), “Chocolate com Pimenta” (2003) e “Mulheres de Areia” (1993).
“A gente nunca imaginou ficar em torno de oito anos conquistando a liderança. Isso foi algo que marcou bastante. E foi resultado de um trabalho duro também, de checagem de apuração. Levamos o jornalismo de celebridade a sério, tem leveza, diversão, mas muita responsabilidade também”, diz Reipert.
Junto com Fabíola, comandam a versão paulista os apresentadores Reinaldo Gottino e Renato Lombardi. Gottino, que faz o Balanço Geral SP inteiro, encara o quadro como o momento de relaxar. Ele rechaça o preconceito que muita gente tem com falar de celebridades na atração.
“Hoje, o Balanço Geral é uma grande revista eletrônica. Nós falamos de política, polícia, economia, participação do público, prestação de serviço… Celebridades é só mais uma editoria. Eu tenho maior orgulho de fazer esse programa, de poder as mais variadas camadas da sociedade, conversando sobre todos os assuntos, dar um pouco de risada também”, diz.
Para Renato Lombardi, um veterano jornalista com mais de 40 anos de carreira, sentar na bancada da Venenosa inicialmente era algo que o deixava tímido. Mas hoje, crianças o abordam na rua e gostam de vê-lo. Foi uma renovação de público.
“Quando comecei a sentar na bancada da Venenosa, me sentia tímido, achava que não tinha jeito para falar sobre o mundo artístico. Acreditava que as pessoas iriam me criticar por achar que eu estava virando fofoqueiro. Mas me surpreendi com a aceitação e com o número grande de crianças gostando de mim. Acabei indo no aniversário de um garoto de sete anos porque ele fez a festa com os amiguinhos usando um bigode e os docinhos todos com um bigodinho. Foi demais”, comenta.
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Fonte: Uol