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Um salão charmoso com pé-direito alto, janelões de vidro e vista para a praça Buenos Aires, em Higienópolis, é o novo lar da Tappo Trattoria. O restaurante italiano havia fechado há quatro anos e foi reaberto no início do mês no térreo do edifício Paquita, construído na década de 1950 pelo arquiteto polonês Alfred Josef Duntuch.
Antes, a trattoria do chef Benny Novak, inaugurada em 2007 junto ao sócio Renato Ades, ficava nos Jardins. O Tappo retorna maior, com 45 lugares —eram 28—, mas com a mesma essência, incluindo decoração semelhante e o menu de massas italianas clássicas que o fizeram ficar famoso.
Entre os carros-chefes, o carbonara (R$ 81), de massa curta feita lá, é preparado com guanciale (embutido de bochecha de porco), creme de gemas, queijos parmesão e pecorino e pimenta preta. Outro exemplo é o amatriciana (R$ 81), que leva molho de tomate, guanciale, peperoncino (pimenta) e pecorino.
Nas entradas, uma das mais pedidas é a carne cruda (R$ 62), um corte bovino magro temperado com azeite, limão e sal, servido com pão.
A reabertura também traz novidades, caso do ragu à genovese (R$ 79), receita típica do sul da Itália. A massa curta é servida com carne cozida lentamente, por seis horas, com uma boa dose de cebolas, que dá um leve toque adocicado, tomate e vinho tinto.
Dessa mesma região do país europeu vem o manell (mão, no dialeto local), polenta que é pressionada com os dedos e ganha uma forma ondulada. Ela é frita e coberta com aïoli e grana padano, por R$ 42.
Uma das principais mudanças é a instalação de um bar no salão, com balcão e mais seis lugares. Chefiado pelo bartender Andy Acaspcio, também é focado nos clássicos, como negroni (R$ 48) e dry martini (R$ 52). Outra carta lista vinhos.
O fechamento da casa original após 13 anos de funcionamento foi provocado pelas restrições da pandemia de Covid. Mas era uma pausa, conta Novak, pois a ideia sempre foi retomar a cozinha italiana.
Nesse sentido, os sócios criaram o delivery do Tappo e serviram algumas das receitas no salão do Ici Bistrô, casa francesa dos mesmos donos. Quando o restaurante Modi desocupou o térreo do Paquita, a dupla retomou o projeto.
O retorno é celebrado. O salão é aberto pontualmente às 19h para o jantar, e antes disso, já acumula filas de quem conhecia a trattoria e de curiosos que espiam pelos janelões de vidro a novidade do bairro.
A casa abria para o almoço na semana, mas o serviço foi pausado, devido à alta demanda, que zerou o estoque do restaurante. “Minha vida está como a do personagem de ‘O Urso’”, diz Novak. Ele alugou um imóvel próximo, que está em reformas e vai abrigar uma nova cozinha de produção e armazenamento.
Por enquanto, almoço só aos sábados e domingos. De terça a sexta-feira, há reservas para o jantar e atendimento por ordem de chegada.
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Fonte: Folha de São Paulo