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Dia sim, dia não, surge alguma nova “técnica” que precisa ser observada se você quiser fazer um café impecável.
Primeiro veio o mandamento da água em temperatura precisamente controlada. Recentemente, descobriram que é preciso umedecer os grãos antes de moer. Agora dizem até que o espresso deve ser extraído sobre uma esfera congelada, para não perder os compostos voláteis.
As novidades não param. E assim o simples preparo de um bom café se torna uma sequência de passos extenuantes.
Café, nunca custa lembrar, é uma bebida de massa. Pobre, rico, brancos e pretos, todos bebem café no Brasil. A bebida está presente em quase 100% dos lares, de norte a sul do país.
Não deve, pois, estar cercado de tanta burocracia. Tal qual um bom feijão com arroz não requer uma infinidade de equipamentos e técnicas dificílimas, também o preparo do café não deve envolver tamanha pedantaria.
Ademais, o café é uma bebida “recente”. Só começou a ser consumida de maneira massiva no mundo a partir do século 15 –diferentemente do chá, da cerveja ou do vinho, que são bebidas milenares.
O movimento do café especial, que fez com que as pessoas prestassem mais atenção aos atributos sensoriais da bebida, tem meio século.
Por isso, muitas das “regras” necessárias para fazer um café perfeito são frequentemente revistas. Há poucos estudos e experimentos nessa área, então, à medida que novos dados surgem, práticas outrora “na moda” são deixadas de lado.
Café não deve ter tantos dogmas. É algo recente e pouco ainda se sabe sobre essa bebida tão complexa.
Portanto, bebamos café sem frescuras, sem certo ou errado.
Compre um bom café. Se tiver condições, moa na hora. Depois coe conforme a proporção de água/pó que mais agradar seu paladar.
Assim você provavelmente continuará tomando um bom café enquanto as modas vêm e vão.
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Fonte: Folha de São Paulo