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Os Titãs são a mais bem-sucedida banda da história do rock brasileiro. Por vários motivos. Relevância musical, desempenho comercial, longevidade, as consagradas carreiras solo de seus ex-integrantes —e, principalmente, seu terceiro álbum, “Cabeça Dinossauro”.
Lançado em 1986, esse disco reúne todos os bons elementos da cartilha dos Titãs. As letras são inventivas e inteligentes, e oscilam da poesia quase concreta de Arnaldo Antunes ao pop envolvente de Paulo Miklos e Sérgio Britto, passando pelos versos encaixados em reggae de Nando Reis. Tudo isso embalado por uma urgência punk generalizada.
O jornalista Mauro Ferreira traça a trajetória da banda no volume 15 da Coleção Folha Rock Stars, que chega às bancas neste domingo (11). É um relato cheio de emoções, incluindo o sucesso popular do grupo; polêmicas, como a morte do guitarrista Marcelo Fromer por atropelamento e a debandada de vários membros; e, finalmente, a espetacular turnê atual com a banda completa.
Os Titãs começaram em 1982, com formação peculiar. Eram nove integrantes, e seis deles cantavam: além dos citados Arnaldo, Nando, Miklos e Britto, Branco Mello e Ciro Pessoa também estavam nos vocais. Os instrumentistas de boca fechada eram o baterista André Jung e os guitarristas Fromer e Tony Bellotto.
Ciro deixou os Titãs antes mesmo do primeiro álbum, aquele que já trouxe um hit pop, “Sonífera Ilha”. Depois desse lançamento, Jung foi substituído nas baquetas por Charles Gavin, que tocava com o Ira!.
O segundo disco da banda, primeiro daquela que seria sua formação “clássica”, aumentou a bagagem de hits, com “Televisão” e “Insensível”.
“Cabeça Dinossauro” veio em 1986 para, a partir dali, liderar praticamente todas as eleições de melhor disco do rock brasileiro, com canções que entraram para sempre na memória afetiva de gerações —”Homem Primata”, “Família”, “Igreja”, “Polícia”, “Bichos Escrotos’, “O Que” e muitas mais.
Nesses 41 anos de carreira, a banda lançou 25 discos, alguns muito bons e outros menos inspirados. O grupo também foi diminuindo de tamanho, com saídas de integrantes. O primeiro foi Arnaldo Antunes, depois foi a vez de Nando Reis. Os dois têm carreiras solo de bastante sucesso.
Depois da morte de Marcelo Fromer, em 2001, ocorreram mais duas saídas posteriores, de Charles e de Miklos. Branco, Britto e Bellotto, o “BBB titânico”, manteve o grupo em atividade nos estúdios e nos palcos até o ano passado, quando veio a turnê reunindo a formação clássica.
É difícil saber o quanto isso vai durar. Certeza mesmo é que o grupo se apresenta no mês que vem no festival Lollapalooza, em São Paulo. Longa vida aos Titãs.
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Fonte: Uol