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O empresário italiano Andrea Illy, presidente global da Illycaffè e neto de Francesco Illy, pioneiro das máquinas automáticas de espresso, diz que toma café coado pela manhã e que ambos os métodos são “igualmente ótimos”.
Illy afirma ao Café na Prensa que os diferentes preparos podem coexistir e que o espresso é um elixir, um “concentrado de aroma”.
“A diferença entre o espresso e o café filtrado é muito compatível, porque tem duas maneiras de gostar de café, como um elixir, que é um espresso, concentrado de aroma, ou como uma bebida quente, que pode ser um substituto do chá. Mas as duas maneiras de gostar de café são igualmente ótimas. Eu gosto, sempre consumo o café filtrado pela manhã”, diz.
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A Itália é a pátria-mãe do café espresso, em grande parte graças ao trabalho pioneiro da empresa de Andrea. Francesco Illy fundou a illycaffè em 1933. Dois anos depois, inventou a illetta, considerada o modelo para as modernas máquinas de espresso.
A bebida icônica então revolucionou o preparo de café fora do lar e foi a grande responsável pela difusão do fenômeno das cafeterias pelo mundo.
“O espresso autêntico italiano, cappuccino, latte, todas as preparações, foram o trigger [gatilho] para a diferenciação e o lançamento da specialty coffee no mundo”, diz Andrea.
Hoje, contudo, vários estabelecimentos especializados veem crescer o interesse do consumidor por preparos filtrados.
O empresário afirma que essa busca por diferentes métodos se insere em uma tendência de gourmetização do café. “O café se torna mais e mais um pouco como o mercado do vinho. A qualidade é mais alta, muita diversificação, diferenciações entre um produtor e outro. Foco nas regiões produtoras, no modo de cultivar, no single estate, no vintage… todas as coisas que podem render a single bottle, como se diz, de vinho, um produto único. A mesma tendência está desenvolvendo-se no café”, diz.
Apesar disso, o espresso continua tendo espaço cativo nas cafeterias contemporâneas. Não apenas pela praticidade e agilidade, mas também porque, por ser mais concentrado, é capaz de revelar de maneira mais intensa certos aromas e sabores do grão.
Afinal, o espresso, define o barista e pesquisador Maxwell Colonna-Dashwood em seu “The Coffee Dictionary”, “é essencialmente uma bebida de café intensa e altamente concentrada, em uma medida curta”. Ou, nas palavras de Andrea, um “elixir”.
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Fonte: Folha de São Paulo