[ad_1]
Com opções feitas com massa de fermentação prolongada e frutas passas úmidas (algumas, brasileiras), a categoria de panetones tradicionais testada pela nova edição do Folha Prova teve um bom desempenho segundo os jurados. A textura macia e a combinação equilibrada de sabores foram fatores que chamaram atenção dos participantes.
Para dar conta da variedade do mercado, a degustação de Natal foi dividida em três categorias: recheados, com gotas de chocolate e tradicionais (versões com ingredientes mais próximos da receita original, feitos com frutas e nozes).
A equipe de avaliadores, composta por um júri de especialistas e leigos, experimentou os panetones às cegas sem saber suas marcas. Participaram da degustação os jornalistas da Folha Dani Braga, Luciana Coelho, Marina Costa e Tayguara Ribeiro.
Além deles, fizeram parte do time os especialistas Paola Biselli, chef e professora do curso de confeitaria aplicada da Escola Wilma Kövesi de Cozinha, e Dawilson Fonte, professor de panificação e confeitaria da Universidade Anhembi Morumbi.
A seção Folha Prova oferece ao leitor um guia de compras e já avaliou produtos como vinho branco, azeites, creme de avelã, pão de queijo congelado e ketchup.
Entre os 11 panetones tradicionais, 5 foram escolhidos como as melhores depois de terem suas características levantadas e debatidas. O resultado não é um ranking, mas uma lista que busca avaliar pontos fortes e fracos nos seguintes pontos: aroma, apresentação, massa, recheio, sabor e textura.
Veja a seguir os comentários sobre os produtos experimentados. As marcas podem ser encontradas com facilidade em supermercados, empórios e docerias.
Veja a avaliação dos panetones tradicionais
Casa Bauducco
O panetone é recheado com damasco, ameixa e uvas-passas e leva uma cobertura açucarada com amêndoas laminadas. Para Paola Biselli, “o sabor é bom, mas a textura da massa deixa um pouquinho a desejar, poderia ser mais úmida”. A crosta feita de açúcar e castanhas foi elogiada pelos jurados, que a compararam à cobertura de colombas pascais.
R$ 109,90 (908g), em casabauducco.com.br
Casa Santa Luzia
Com fermentação natural de 36 horas, foi o panetone mais elogiado da categoria na degustação. A massa leva uvas-passas, laranja cristalizada, cidra glaceada, favas de baunilha e vinho do Porto. A lista de ingredientes criou uma certa expectativa. “Não dá para sentir todos esses ingredientes, mas a massa é bem gostosa e tem uma ótima textura”, disse Paola Biselli.
R$139 (600g), em santaluzia.com.br
Dengo
Assinado pela chocolatière Luciana Lobo em parceria com a padaria Le Blé, é feito com o fruto do cacau glaceado, que tem um sabor azedinho. O ingrediente usado dessa forma dividiu os jurados. Tayguara Ribeiro, por exemplo, não gostou. “Talvez seja um estranhamento por nunca ter comido dessa forma”, disse. Já Luciana Coelho aprovou o uso: “Eu não curto invencionices, mas acho que deu muito certo.” A massa é de fermentação natural artesanal e a finalização é feita com uma crosta de nibs de cacau.
R$ 250 (550g), em dengo.com.br
Lindt
A famosa marca de chocolates suíços também tem um panetone de frutas cristalizadas —mas com cobertura de chocolate ao leite. Na degustação, a massa foi elogiada por ser leve e úmida, mas Dawilson Fonte achou que a cobertura mascara seu sabor. Outra questão levantada pelo júri foi a doçura do produto. “Na minha opinião, agrada a quem gosta de chocotone e de panetone de frutas”, disse Marina Costa.
R$ 89,90 (480g), em lindt.com.br
Wickbold
É um dos panetones mais acessíveis da lista —tanto pelo valor quanto pela disponibilidade de acesso. Apesar das críticas ao aromatizantes, os jurados consideraram a massa macia e úmida, com uma boa quantidade de frutas. Paola Biselli só sentiu falta de uma crosta mais firme que cobrisse o panetone.
R$ 32,99 (400g), no Carrefour
Outras marcas avaliadas neste recorte e que não figuraram entre as melhores: Basilicata (R$ 48,50, 1kg), Zulcare (R$ 170, 600g), Deli Garage (R$ 110, 600g), Seven Boys (cerca de R$ 19,90, 400g), L’a Juo (R$ 74,95, 500g) e St. Chico (R$ 82, 500g)
Colaborou Marília Miragaia
[ad_2]
Fonte: Folha de São Paulo