[ad_1]
“Quando eu voltei pra casa, depois de ter ido avisar na cidade que uma desgraça tava para acontecer, comecei a ouvir uma chiadeira. Depois, era uns estrondos – o barulho das pedras se chocando. Pior que tava tudo no escuro, aí não dava para entender direito o que tava acontecendo. Como minha casa, nessa época, já ficava do outro lado, não sofreu muito, mas pra falar a verdade, pra mim foi como a perda de uma pessoa querida. Eu convivia há tanto tempo ali, com a barragem, que ver ela indo embora, sem poder fazer nada, foi desesperador. Sem falar no estrago que fez na região, o tanto de gente que sofreu”, conta Avelino.
[ad_2]
Fonte: G1