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Desde 1997, quando tocou pela primeira vez no Brasil, o Offspring já se apresentou no país em mais de 30 ocasiões. A noite desta sexta (22), no primeiro dia do Lollapalooza, certamente foi uma das mais especiais. A banda tocou antes do Blink-182, contemporâneos de punk dos anos 1990. Assim, a plateia no palco Budweiser estava recheada de fãs tanto do grupo headliner quanto da atração anterior.
A chuva atrapalhou. Se à tarde a garoa tomou conta do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, no começo da noite choveu forte. Mas Dexter, vocalista da banda, disse que não ligava para a água que caía do céu.
“Acho que estou sonhando, Dex, não é real”, provocou o guitarrista, Noodles. “Eles [a plateia] não ligam que está chovendo, e eu não ligo também. Está deixando melhor.”
De fato, a multidão além de abarrotada estava pulando e cantando junto do arsenal de hits da banda californiana. Formado nos anos 1980, o Offspring estourou nas duas décadas seguintes, com um punk mais pop do que o de seus contemporâneos.
Na verdade, o Offspring faz um punk de cintura mole, um tanto mais balançado do que o comum no gênero. Em entrevista à Folha, Noodles disse que esse era um motivo de a banda ser amada pelos latinos. É uma música também mais bem-humorada, outra característica que eles levam aos shows.
Noodles e Dexter brincaram com os exageros que artistas dizem no calor do momento. Afirmaram que este era o melhor show de suas vidas e que também era o show de música mais importante de todos. Em seguida, pediram que a plateia gritasse sonoros “fuck you” —ou “foda-se”.
No palco do Lollapalooza, o Offspring foi uma mistura disso tudo com os acordes e bateria acelerados, que flertam com o hardcore, e os refrões que marcaram uma geração. A setlist foi inteira dedicada aos sucessos da fase áurea da banda.
Começaram com “Come Out and Play”, de “Smash”, álbum que alavancou o Offspring para o sucesso no rádio e na MTV, de 1994. Passaram por sucessos dos álbuns seguintes e um cover de “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones, antes de cair numa sequência de hits incontornáveis no rock.
Foram de “Why Don’t You Get a Job?” a “You’re Gonna Go Far, Kid”, passando por “(Can’t Get My) Head Around You”, “Pretty Fly (for a White Guy)” e “The Kids Aren’t Alright”. Houve ainda “Self Esteem”, sobre a falta de autoestima do ponto de vista masculino, que foi uma das canções mais celebradas do show.
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Fonte: Uol