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A proximidade da Páscoa e o retorno de “Girls5eva”, cuja terceira temporada estreou na Netflix na semana passada, me fizeram pensar em séries “ressuscitadas”, que foram canceladas por uma emissora e aí salvas por outra. Algo como se a Globo, em vez de refilmar “Pantanal”, originalmente da TV Manchete, tivesse continuado a novela após o concorrente decidir encerrá-la.
“Girls5eva”, uma comédia musical, começou no Peacock (o serviço de streaming do canal NBC), foi cancelada após duas temporadas, e trazida de volta à vida pela Netflix, que agora tem todos os 22 episódios.
Bom para a gente, que pode continuar nas aventuras de Dawn (Sara Bareilles), Summer (Busy Philipps), Gloria (Paula Pell) e Wickie (Renée Elise Goldsberry), ex-integrantes de um Spice Girls genérico que se reúnem mais de 20 anos após o sucesso da juventude para tentar reavê-lo.
“Brooklyn Nine-Nine” (2013-2021)
A comédia sobre o cotidiano atabalhoado de uma delegacia de polícia no distrito nova-iorquino do Brooklyn teve cinco temporadas na Fox antes de seu cancelamento. A movimentação dos fãs fez a NBC —já parceira dos criadores Dan Goor e Michael Schur (que trabalharam juntos em “Parks & Recreation”)— resgatar a série, que acabou tendo mais três temporadas.
Netflix. Oito temporadas, 153 episódios.
“Community” (2009-2015)
Por uma confluência de fatores, “Community” teve uma história conturbada. O criador da série, Dan Harmon, era uma figura caótica, e a produção vivia atrasada e com o orçamento estourado. Ao final da terceira temporada, Harmon foi demitido e substituído. A quarta temporada, porém, foi detestada pelos fãs, que reclamaram tanto que Harmon foi recontratado para um quinto ano. Apesar da melhora na qualidade com o retorno, a série foi cancelada pela NBC, mas ganhou uma sexta e última temporada no agora extinto Yahoo! Screen.
Cheia de piadas sobre cultura pop e referências cinematográficas, a série acompanha os membros de um grupo de estudos em uma faculdade mequetrefe, liderados por Jeff Winger (Joel McHale), um ex-advogado cuja carreira caiu em desgraça. Conta ainda com Donald Glover (“Atlanta”, “Sr. e Sra. Smith”), em seu primeiro grande papel, e Alison Brie (“Mad Men”, “Glow”).
Netflix e PrimeVideo, disponível somente até 31.mar. Seis temporadas, 110 episódios.
“Cougar Town” (2009-2015)
Menos lembrada que outras séries contemporâneas, “Cougar Town” começa com uma premissa um pouco antiquada (mulher na casa dos 40 se divorcia e começa a namorar homens mais jovens, que escândalo!), mas logo abandona a ideia e se torna uma história sobre um grupo de amigos adultos que gostam de beber vinho juntos e falar bobagem. Criada sob medida para Courteney Cox pós-“Friends”, a série começou no canal ABC, que a cancelou após três temporadas, e migrou para a TBS, onde durou mais três anos.
Star+. Seis temporadas, 102 episódios.
“The Killing” (2011-2014)
Mais complicado que o mistério sobre quem matou Rosie Larsen (Katie Findlay) é o caminho de “The Killing”, que começou com três temporadas no canal AMC e foi recuperada do cancelamento pela Netflix, mas agora foi parar na Star+ no Brasil.
O enredo mesmo é um pouco mais simples: a detetive Sarah Linden (Mirelle Enos) investiga o desaparecimento da adolescente Rosie com o novo parceiro, Stephen Holder (Joel Kinnaman), enquanto lida com problemas familiares. É a adaptação americana de um noir dinamarquês (“Forbrydelsen”)
Star+. Quatro temporadas, 44 episódios.
“Lucifer” (2016-2021)
Pelas três primeiras temporadas, a história de Lucifer Morningstar (Tom Ellis), um anjo caído que abandona o Inferno para viver em Los Angeles e ajudar a polícia a combater crimes, foi contada no canal Fox. Cancelada, a série ganhou uma sobrevida de três temporadas na Netflix, após uma campanha barulhenta de fãs, incentivados pelo próprio produtor do seriado.
Netflix. Seis temporadas, 93 episódios.
O Oscar não acabou
“Pobres Criaturas”
Ganhador de quatro Oscars (Atriz, Maquiagem e Cabelo, Figurino e Direção de Arte), chegou ao streaming nesta semana. Bella (Emma Stone) é uma jovem mulher com um cérebro de bebê que parte da casa de seu criador, Godwin Baxter (Willem Dafoe), para entender e experimentar o mundo.
Star+, 142 min.
“Anatomia de uma Queda”
Levou o Oscar de Melhor Roteiro Original. A escritora Sandra (Sandra Hüller) é suspeita da morte do marido após ele aparecer estatelado na frente da casa do casal, nos Alpes franceses.
Prime Video, 152 min.
“Vovó e Avó”
Indicado na categoria de curta documental. O cineasta Sean Wang documenta a vida com suas duas avós chinesas, materna e paterna, com quem viveu durante a pandemia, um período de crescente violência contra pessoas de ascendências asiáticas nos Estados Unidos.
Disney+, 17 min.
O QUE ESTÁ CHEGANDO
As novidades nas principais plataformas de streaming
“Asteroid City”
Acontecimentos globais inesperados tiram do rumo um encontro de astrônomos amadores em uma cidadezinha no deserto americano nos anos 1950. Longa mais recente de Wes Anderson.
PrimeVideo e Telecine, 105 min.
“Tales of the Walking Dead”
O Prime Video começa a trazer spin-offs de “The Walking Dead”. Este é o primeiro de quatro que chegam até maio, uma antologia em seis partes que se passa no universo da série original, mas com novos personagens.
Prime Video. Uma temporada, seis episódios.
“Shirley Para Presidente”
Regina King interpreta Shirley Chisholm, a primeira congressista negra e primeira mulher a concorrer à Presidência dos Estados Unidos, em 1972.
Netflix, 117 min.
“Rainha das Lágrimas”
Nova comédia romântica da criadora do sucesso sul-coreano “Pousando no Amor”, Park Ji-Eun. O casal Hong Hae-in (Kim Ji Won), a herdeira de um império de lojas de departamento, e Baek Hyeon-u, “o príncipe dos supermercados”, enfrenta uma crise.
Estreia neste sábado (23), na Netflix. 16 episódios.
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Fonte: Uol