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Com os Jogos Olímpicos prestes a começar e as viagens para Paris agendadas, a atenção para não cair em enrascadas turísticas é fundamental.
A capital francesa é conhecida por ter uma das melhores gastronomias do mundo, mas é também um dos maiores polos de pegadinhas para turistas. O viajante despreparado sempre corre o risco de comer
mal e pagar caro.
Com jeitinho, é possível evitar transtornos e tirar o máximo da culinária local. Veja, abaixo, como desviar de pegadinhas turísticas em restaurantes na cidade.
Planeje com antecedência
Ao organizar a programação de uma viagem a Paris, descubra em que região da cidade vai estar na hora das refeições de cada dia e procure restaurantes com boas referências nessas áreas.
O ideal é saber com antecedência o lugar e já fazer uma reserva. Mesmo com duas ou mais opções por bairro, fica mais fácil escolher o que tiver o ambiente mais atraente na hora da refeição.
Monte uma lista de desejos
Pesquise avaliações de guias locais para montar uma lista de restaurantes que tenha vontade de conhecer. Vale pesquisar em guias como Michelin (os indicados como Bib Gourmand são sempre boas opções para comer bem sem pagar demais) e Gault & Millau (menos elitista), sites de turismo como LaFourchette, TripAdvisor, Yelp e Google Maps, revistas internacionais como Gourmet, Saveurs e Time Out Paris, bem como jornais locais como Le Figaro e Le Monde.
Nenhum deles deve ser tratado como referência absoluta, mas todos ajudam a conhecer avaliações de outras pessoas e especialistas.
Confie nas referências
As referências também servem para uma pesquisa de última hora. Está na frente de um restaurante que parece atraente? O que o Google Maps diz sobre ele? E o TripAdvisor? Existem críticas sobre ele na internet?
Essas referências não são de lei, mas uma pesquisa mais cuidadosa pode levar a avaliações de críticas de clientes e de especialistas que podem servir na hora de tomar a decisão.
Esteja atento aos horários
Os franceses costumam ser muito rígidos em relação ao horário das refeições. Bons restaurantes não costumam ter serviço contínuo e param de receber clientes depois das 13h30 para o almoço e depois das 21h30 para o jantar. Restaurantes que recebem fora desse horário podem ser armadilhas contra a boa gastronomia.
Evite comer nas áreas mais turísticas
Restaurantes situados perto das principais atrações turísticas, como a Torre Eiffel, a avenida Champs-Élysées e o Quartier Latin, geralmente têm preços elevados e qualidade medíocre. Há exceções, mas, no geral, é melhor evitar comer nessas áreas, ou pelo menos priorizar restaurantes nas ruas menos movimentadas, longe das grandes avenidas.
Desconfie da facilidade
A comunicação pode ser um desafio para quem não fala francês, mas é melhor desconfiar de restaurantes com menus traduzidos em várias línguas, geralmente destinados a turistas. Se tiver fotografia dos pratos o risco é ainda maior. Use ferramentas de inteligência artificial para ajudar na tradução, se for necessário.
Duvide de ofertas exageradas
Comer bem em Paris não precisa ser caro demais, mas dificilmente vai ser muito barato. Anúncios de menus completos (entrada + prato principal + sobremesa) por menos de € 20 devem ser tratados com desconfiança. Se não for um lugar com muitas referências e muito bem indicado, pode ser melhor evitar.
Fuja dos convites
Regiões turísticas como o Quartier Latin costumam ter ruas cheias de restaurantes que têm funcionários na porta convidando a conhecer seus estabelecimentos. Evite os aliciadores e prefira bons restaurantes que não precisam dessa tática.
Observe a clientela
Se um restaurante é frequentado principalmente por locais em vez de turistas, isso geralmente é um bom sinal. Restaurantes populares com muitos clientes locais geralmente indicam boa comida e bom serviço.
Evite quem faz de tudo
Os franceses valorizam muito a sazonalidade da culinária, e os melhores restaurantes têm menus curtos e com poucas opções de pratos frescos. Evite lugares que têm cardápios muito extensos e com opções muito variadas. Menus mais curtos geralmente indicam que o restaurante foca em poucos pratos que faz bem.
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Fonte: Folha de São Paulo