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Júri acontece no Fórum Criminal de João Pessoa. Selena Samara Gomes da Silva, que estava foragida desde a época do caso, compareceu e está no banco dos réus. Alph foi encontrado morto em 8 de fevereiro, em João Pessoa
Genoveva Souza/Arquivo pessoal
Acontece nesta terça-feira (16), no Fórum Criminal de Joao Pessoa, o júri popular de Selena Samara Gomes da Silva, acusada de matar o estudante Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph.
O segundo acusado do caso, Abraão Avelino da Fonseca, será julgado separadamente porque o processo foi desmembrado.
Clayton Thomaz de Souza foi encontrado com marcas de tiros, em uma mata às margens de uma estrada em Gramame, em João Pessoa, no dia 8 de fevereiro de 2020, mas só foi identificado no dia 17 do mesmo mês. Ele foi visto pela última vez no dia 6 de fevereiro.
Selena Samara Gomes da Silva, que estava foragida desde a época do caso, compareceu ao júri e está no banco dos réus. Abraão Avelino da Fonseca ainda está foragido.
A mãe de Alph já foi ouvida. Detalhes dos depoimentos não foram divulgados até a ultima atualização desta notícia.
Relembre investigações
Local onde o corpo do estudante da UFPB Clayton Tomaz de Souza, o Alph, foi encontrado.
Reprodução/Polícia Civil
A denúncia do Ministério Público aponta que no dia 6 de fevereiro de 2020 os dois acusados saíram com a vítima, no bairro Castelo Branco, no carro de Selena, com destino à comunidade Aratu, onde Abraão residia. No local, efetuaram um disparo de arma de fogo que causou a morte do estudante. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram no terreno que dá acesso à Praia de Gramame.
A motivação, de acordo com as investigações, seria um desentendimento por um triângulo amoroso, pois Selena tinha um relacionamento com Abraão e estava se relacionando também com Clayton.
Para isso, foram considerados os depoimentos de testemunhas, que alegaram ter visto os dois acusados com a vítima no dia do desaparecimento, e dados da estação de rádio base dos telefones de Alph e de Selena, que verificaram que sinais emitidos pelos celulares dos dois, no dia 6 de fevereiro, na mesma localização.
Além disso, no porta-malas do carro de Selena, foi encontrado vestígio semelhante ao sangue humano, o que foi comprovado posteriormente, após exame.
A denúncia também aponta que era de conhecimento dos amigos de Alph que ele se relacionava com Selena há cerca de um mês. Já o relacionamento da ré com Abraão foi constatado pela denúncia a partir de depoimentos e também por quebra de sigilo telefônico e bancário.
Alph, como era conhecido, era ativo no movimento estudantil da UFPB, tendo relatado desentendimentos com os seguranças da universidade. Por isso, a investigação colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos, mas não foi encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.
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Fonte: G1