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São Paulo
Mais do que entreter, a atriz Eli Ferreira, 32, quer fazer refletir ao interpretar a professora Lu na novela “Renascer” (Globo). Isso porque ela acredita que um relacionamento amoroso entre sua personagem e Zinha (Samantha Jones), seria importante para levar mais representatividade à TV.
Até agora as duas não tiveram qualquer aproximação nesse sentido. Pelo contrário: Indagada sobre seus gostos, Lu já deixou claro que relacionamento com outra mulher “não é a dela”. Mas isso pode mudar com o decorrer dos capítulos. Nos bastidores, torcida não falta.
“Torço para elas terem envolvimento amoroso, sim. É interessante o debate, pois precisamos falar mais sobre isso e mostrar na tela. Não tenho problema nenhum em dar beijo gay”, revela Eli ao F5. Na versão de 1993, de Benedito Ruy Barbosa, Zinha era Zinho, vivido por Cosme dos Santos.
A atriz lembra que já interpretou outras personagens lésbicas e o que importa é alimentar o debate. “A Lu conversa com Zinha sobre a descoberta dela da sexualidade. Mais significativo do que a preocupação se vai ter beijo é o discurso”, comenta.
Eli afirma que logo nas primeiras cenas que fez com Samantha, “a química foi imediata”. “Não sei sobre o que acontecerá com as personagens, nada impede que ela se mostre disponível para Zinha. Mas até aqui, Lu afirma que não quer casar e o sonho dela é viver para dar um futuro para as crianças, ajudar a educar e ter um olhar sensível.”
Na história de Bruno Luperi, a atriz, natural de Nova Iguaçu (RJ), faz a sua estreia em horário nobre, já que as outras três novelas das quais participou foram às 18h (“Tempo de Amar”, em 2017, “Órfãos da Terra”, em 2019, e “Mar do Sertão”, em 2022). “Agora é diferente, atinge mais pessoas, pois faz parte da rotina do brasileiro assistir à novela das 21h”, reflete ela.
Na versão original, a professora Lu foi interpretada pela atriz Leila Lopes, que até o fim de sua vida, em 2009, dizia que a personagem era o papel da sua carreira. Leila foi encontrada morta em dezembro daquele ano.
Eli Ferreira preferiu não ver a verão original para não se apegar a qualquer referência e para poder dar a sua cara ao papel. “Fiz laboratório com professores, aula de prosódia e fui mergulhar mesmo no texto para começar do zero. A professora Lu, por vezes, tem um diálogo difícil, pois não são conversas do cotidiano. Creio que ela tenha uma pegada até meio mítica pela importância dela”, avalia a atriz, que após “Renascer” poderá ser vista em duas séries da HBO ainda sem data para lançamento.
Um dos projetos é a série “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente”, que abordará o início da epidemia de Aids no Brasil e a forma como alguns comissários de bordo ajudavam a contrabandear medicações.
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Fonte: Uol