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A capa prateada de Jared Leto esvoaçava enquanto ele caminhava pelo palco principal do Lollapalloza na noite deste sábado, 23. Com seu jeito irreverente e pomposo, o cantor surgiu acompanhado do irmão, o mais baterista Shannon Leto, apresentando “Up in the Air”, lançada pelo Thirty Seconds to Mars em 2013.
A banda de rock criada no fim dos anos 1990 foi escalada para a programação do festival após seis anos sem vir ao Brasil. E, ainda que não seja muito popular hoje em dia, havia demanda pelo show —na plateia, cheia até o fundo, pessoas comentavam sobre a nostalgia que sentiam ao ouvi-los.
“A minha eu de 14 anos está muito feliz”, afirmou uma fã mais de uma vez, encapuzada numa capa de chuva de plástico e com o cabelo molhado grudado no rosto.
Outros admiradores mais sortudos conseguiram chegar pertinho dos ídolos. Antes de entoar “Rescue Me”, Leto convidou cinco pessoas da plateia para subir ao palco com ele e o irmão. Enquanto os escolhidos tentavam alcançar o palanque, o cantor fez piada com a palavra “açaí”, em português mesmo.
Mas o momento mais curioso do show viria em seguida. Vestindo camiseta da seleção brasileira de futebol, Leto deu boas-vindas ao jogador Marcelo Vieira, do Fluminense. O brasileiro tocou com a dupla a música “Stuck”, do disco “It’s the End of the World But It’s a Beautiful Day”, lançado no ano passado.
“Peça que eles prometam irem à loucura agora, Marcelo”, pediu Leto. O jogador o fez, num anúncio um tanto desanimado. Foi uma junção de universos tão inusitada que acabou sendo divertida.
Leto tem boa presença de palco. Ele sabe comandar a plateia, puxando coro em quase todas as canções, repletas de vogais esticadas que soam apoteóticas se entoadas em uníssono por uma multidão.
O show terminou com a energia no alto ao som de “Close to the Edge”. A julgar pela empolgação do público, o Thirty Seconds to Mars tem muito a oferecer para a carreira de Jared Leto —talvez mais do que Hollywood tem dado a ele nos últimos tempos.
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Fonte: Uol