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No Lollapalooza Brasil de 2019, o rapper BK tocou no mesmo palco, o Budweiser, principal do festival, e horário, começo de tarde, que neste sábado (23). Cinco anos depois, no entanto, o público para vê-lo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, era bem menor.
Não é como se a carreira do carioca estivesse em decadência. Pelo contrário —em duas semanas, ele vai se apresentar, sozinho, para mais de 20 mil pessoas na praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, feito raro no rap nacional.
O que mudou foi o entorno. Há cinco anos, a atração principal do dia era o rapper Kendrick Lamar, influência de BK e com quem divide uma parcela do público. Hoje, quem encabeça o Lollapalooza é o grupo americano Kings of Leon, que faz um soft rock, substituindo o Paramore, banda de rock cancelou sua apresentação.
Além disso, o clima em Interlagos estava pouco convidativo, com lamas, uma chuva fraca e incessante e um vento frio que não deu trégua. BK lamentou a situação meteorológica, mas tocou seu show com a mestria de costume.
Dos mais habilidosos rimadores de sua geração, ele foi de “Castelos e Ruínas”, álbum de 2016 que o projetou, com “Amores, Vícios e Obsessões”, “Caminhos”, a “Icarus”, trabalho mais recente, de 2022, com “Amanhecer” e “Se Eu Não Lembrar”, entre outras. Passou por “Gigantes”, disco de 2018, com “Julius”, e “O Líder em Movimento”, de 2020, com “Universo”.
Sem banda, só com um DJ, BK contou com outras quatro pessoas no palco fazendo dobras e harmonias de voz para adornar os instrumentais. Ainda chamou o parceiro Luccas Carlos para uma sequência de sucessos românticos, com “Planos” e “Músicas de Amor Nunca Mais”, além da filosófica “Quadros”.
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Fonte: Uol