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Os cineclubes são locais que valorizam a programação, buscando uma curadoria diferenciada, com produções que não costumam estar presentes em salas de cinema convencionais. Em 2024, dois espaços que figuram entre os mais tradicionais de São Paulo empataram na eleição do Guia Folha para o melhor cineclube: Cinesesc e Cinemateca Brasileira.
Cinesesc
Vencedor também como melhor sala, o Cinesesc cumpre essa dupla jornada, com um olho nos filmes do circuito de arte e outro em uma curadoria mais profunda, abrangendo cinefilias pouco conhecidas e propondo discussões pertinentes, usando o cinema como ferramenta.
O local exibe agora, por exemplo, um recorte da Mostra de Tiradentes, com longas, curtas e debates com a presença de diretores. Ao longo de 2023, o Cinesesc recebeu vários festivais, como a Mostra Árabe, o In-Edit, o Festival de Curtas, Mostra de Cinemas Africanos, Mostra Aruanda-SP, entre vários outros.
Na Mostra de Cinema de São Paulo, além dos filmes tradicionais exibidos por lá, o Cinesesc cedeu novamente um espaço para promover os inovadores curtas em realidade virtual do evento.
A projeção no Cinesesc passa pelo digital, 3D ou 4K —a mostra Clássicos em 4K, alías, resgatou títulos restaurados, como “Morte em Veneza” (1971), “O Exorcista” (1973) e “Corra, Lola, Corra” (1998). “Mas temos também dois projetores em 35 mm, que é algo que nos dá o status de cinemateca real”, conta Simone Yunes, gerente do Cinesesc.
Cinemateca Brasileira
Quem também tem os dois projetores em 35 mm é a Cinemateca Brasileira, que ocupa desde 1997 o belo imóvel com tijolos aparentes na Vila Clementino, antes o matadouro da cidade —hoje a construção foi tombada pelo Condephaat, conselho de defesa do patrimônio histórico. Depois de altos e baixos e períodos de inatividade ou ostracismo, a Cinemateca vive um momento de boa fase.
Durante a 47ª Mostra de Cinema, no fim do ano passado, a Cinemateca funcionou praticamente como a casa dos principais eventos do festival, recebendo as cerimônias de abertura e de encerramento, além de alguns debates.
Além das duas salas (Grande Otelo e Oscarito), o cinema passou a usar com mais regularidade uma espécie de terceiro espaço, ao ar livre (devidamente coberto). Recentemente, abrigou mostras como Cinema Francês Contemporâneo, com direito a curso ministrado por professor da Sorbonne; ou o Mundo Fantástico da Tchéquia, que incluia oficinas de flipbook e de fantoches.
Esse bom momento dos cineclubes paulistanos inclui o Cine Sato, inaugurado no segundo semestre de 2023, na Liberdade, com programação com foco no cinema asiático.
CONHEÇA OS CINEMAS VENCEDORES
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Fonte: Uol