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No próximo domingo (17), uma semana depois do Oscar, celebra-se o St. Patrick’s Day, o que deve mobilizar muito mais gente. É um jeito diferente de dizer que é o dia mundial da desculpa para beber muita Guinness —os católicos que me perdoem.
Como este humilde blogueiro já disse antes, a dry stout sediada em Dublin é o líquido preto mais famoso do mundo —alguns podem querer defender o café ou até aquele tal de petróleo, mas não serei convencido. A Guinness também é o produto mais importado da Irlanda —aqui aceito discutir com os fãs do U2.
Entretanto, diferentemente do que acontece em Dublin, Kentucky ou no bar perto da casa de Aquaman (um fã da cerveja, pelo menos, nos cinemas), os paulistanos dificilmente encontrarão um autêntico chope Guinness para tomar por aqui neste Dia de São Patrício.
O chope simplesmente sumiu. A foto acima, que ilustra este texto, ficou em algum lugar do passado. O pequeno pub de acento irlandês Little Cronin, perto da av. Angélica, não existe mais —uma das baixas pandêmicas. Já o chope Guinness servido ali deveria existir em outros bares, principalmente na cultura dos pubs. Mas há algum tempo que o líquido clássico está ausente.
Responsável pela Guinness também no Brasil, a Diageo foi procurada, mas não se pronunciou até a conclusão deste texto. É fácil falar com a Diageo sobre algumas marcas de gim ou de uísque que eles também importam, mas sobre a cerveja irlandesa…
Existem algumas lendas urbanas por trás do sumiço do chope Guinness. Só boatos, nunca confirmados. Um deles falava de 500 barris perdidos no porto de Vitória, não se sabe como, talvez pela data de vencimento. Fica entre aventura de pirata e comédia pastelão, dependendo do cervejeiro que conta.
Este blogueiro fez uma busca por pubs tradicionais para ver se tinha a sorte de um leprechaun, mas fracassou. No The Blue Pub (com unidades no Jardim Paulista e no Itaim Bibi) vai ter Guinness em lata (R$ 52), além do tradicional chope verde (algum chope claro com corante). No Kia Ora Pub também será servida a versão enlatada.
O The Joy Bar vai de chope verde. E avisaram que “o barril de Guinness está em falta no Brasil”.
No tradicional O’Malley’s, com programação de shows na semana toda, o perfil diz que “a Guinness está em falta desde a pandemia”. O pub perto da Paulista terá a boa Wexford Irish Cream Ale, a Belhavem Black Stout e chope verde.
Já no Empório Alto dos Pinheiros, o querido EAP, casa que abriga cervejas de todas as cores e gostos, o último barril de Guinness foi engatado no saudoso setembro de 2022. De lá para cá, algumas latas e olhe lá. Neste St. Patrick’s, Paulo Almeida servirá a dry stout da Prisma e uma irish red da Dádiva.
Paulo conta que, por mais que tenha boas opções de dry stout engatadas, fresquinhas, as pessoas sempre pedem pela Guinness. É um clássico.
Este blogueiro conseguiu sua pequena reserva de latas em promoção em algum site (e já próxima da data de vencimento). Não tenho problemas em tomar a Guinness enlatada, mas que saudade do chope saindo da torneira.
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Fonte: Folha de São Paulo