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No Brasil, ilhas privativas com mansões, bungalows e heliportos são negociadas a valores que vão de R$ 10 milhões a R$ 73 milhões. Já na Tailândia, os preços chegam a R$ 516 milhões. Ilha do Japão, em Angra dos Reis (RJ), está à venda por R$ 73 milhões
WhereInRio/ Reprodução
Você já pensou em ter uma ilha paradisíaca só sua para “turistar” quando quiser? Seja para ter privacidade, investir ou ostentar, os interessados em comprar um pedacinho de terra cercado por água precisam, antes, serem donos de uma conta bancária “recheada”.
🏝️ Uma propriedade localizada no meio da Represa de Itumbiara, no sul de Goiás, por exemplo, foi colocada à venda por R$ 10 milhões. Nas redes sociais, um vídeo que mostra detalhes do território já foi assistido mais de 800 mil vezes.
Apesar da popularidade na internet, a ilha fluvial não é a única à disposição no Brasil. No litoral sudeste, há diversas propriedades sendo negociadas a valores que vão de R$ 10 milhões a R$ 73 milhões.
Mas a maior parte dos acordos são feitos de forma confidencial. É que, além da maioria dos clientes potenciais prezar pela privacidade, a segurança de um terreno cercado por água é mais frágil do que a de um condomínio fechado (entenda mais abaixo).
➡️ Nesta matéria, o g1 mostra algumas ilhas ao redor do mundo que estão à venda e explica por que elas são tão caras. As informações foram obtidas através do site Private Islands Inc. e com corretores imobiliários.
Ilha de Itumbiara
Cidade goiana tem ilha à venda por R$ 10 milhões
A propriedade que viralizou nas redes fica na divisa de Goiás com Minas Gerais, entre os municípios de Itumbiara e Tupaciguara. Ela foi formada em uma antiga fazenda, que foi desmembrada para criação de uma represa no local.
Dos 220 mil m² , aproximadamente 212,7 mil m² podem ser divididos em 194 lotes. Ainda assim, sobraria espaço para construir um heliponto e ruas para ligar as construções.
Ilha do Japão
Ilha do Japão fica a 7 km da costa de Angra dos Reis (RJ)
WhereInRio/ Reprodução
Localizada a 7 km da costa de Angra dos Reis (RJ), a ilha privativa de 25 mil m² está à venda por R$ 73 milhões.
Tomada pela Mata Atlântica e cercada por um mar de águas cristalinas, a propriedade tem um espaço autossuficiente em energia graças aos painéis solares. O local possui ainda: uma lagoa, bangalôs, terraço ao ar livre, área de lazer, piscina, heliponto que pode suportar dois helicópteros, barco, deck e jacuzzi.
Além da compra, outra opção para desfrutar da ilha é o aluguel por temporada, que custa a partir de R$ 18 mil por noite. A diária chega a R$ 24 mil no período de carnaval.
Ilha do Maná
À venda por R$ 20 milhões, Ilha do Maná fica em Angra dos Reis (RJ)
WhereInRio/ Reprodução
Também localizada em Angra dos Reis, a ilha está à venda por R$ 20 milhões. No aluguel por temporada, a diária parte de R$ 9 mil, por noite.
O local fica a apenas 3 km do porto de Brachuys e tem uma área territorial de 62,5 mil m².
A ilha ainda é equipada com uma construção principal, quatro bangalôs, área de lazer, piscina natural de água doce, heliporto e até um atracadouro. A energia elétrica é alimentada por painéis solares e água por fontes naturais.
Ilha Rangyai
Ilha Rangyai é considerada uma das ilhas mais bonitas da Tailândia
Private Islands Inc/ Reprodução
Anunciada pelo site de compras Private Islands Inc, a Rangyai é considerada uma das ilhas mais bonitas da Tailândia, país do Sudeste Asiático.
Localizada a leste da ilha de Phuket, que é popular entre turistas e proprietários de imóveis, a propriedade de 110 hectares (1 hectare equivale a 10 mil m²) foi coloca à venda por R$ 516 milhões.
Colocada à venda por R$ 516 milhões, a ilha tem gerador elétrico, sinal de celular e está localizada a apenas 20 minutos do Aeroporto Internacional de Phuket.
Longa Coco Caye
Ilha de Longa Coco Caye, em Belize, está à venda por R$ 322,5 milhões
Private Islands Inc/ Reprodução
À venda por R$ 322,5 milhões, a ilha fica em Belize, um país da América Central.
A propriedade possui seis cabanas equipadas, duas casas de caseiros, duas docas para barcos, além de energia solar, gerador a diesel, fossas sépticas, poços de água doce e cisternas de água.
🛒 Ilhas podem ser colocadas à venda ?
Sim, mas o comprador poderá usar e ocupar a área, mas não terá o título de proprietário.
Ilhas marítimas podem ser alvo de cessão de uso onerosa ou outro instrumento jurídico que possibilite a utilização do imóvel público por uma pessoa, como regime de ocupação.
Essa regra vale apenas para ilhas marítimas. Sendo assim, Ilhas que se formam em áreas de lagos e rios são consideradas bens imóveis, da mesma forma que os terrenos e casas comuns. Nesses casos, o comprador será o proprietário do espaço.
O g1 explica como funciona a venda de ilhas no país
💰 Por que são caras?
Por se tratarem de territórios com grandes metragens e considerados espontaneamente como um artigo de luxo, o preço das ilhas tende a ser alto.
Fatores como localização e estrutura também pesam bastante nos valores, explica a corretora de imóveis Céline Pouget.
“Angra dos Reis e Paraty, por exemplo, já são regiões de alta procura (…) fornecimento de água, energia elétrica , construções são outras questões (…) a preservação do meio ambiente. Até quando é possível construir”.
Se a ilha for marítima, o comprador não pode fazer o que bem entender. Há restrições de uso, principalmente em relação às questões ambientais.
Neste caso, todos os projetos de modificação – como construções – devem ser autorizados pela União e conselhos ambientais específicos.
💼 Caras, mas são um investimento
Além de ser considerado um item de luxo, comprar uma ilha pode ser um investimento.
Um balanço feito pela WhereInRio, imobiliária de alto padrão do Rio de Janeiro, mostrou que 70% das negociações envolvendo ilhas foram direcionadas a investimentos, como abertura de resorts ou locações para temporadas.
🤫 Negócios confidenciais
Conforme já mencionado acima, a maior parte das negociações de ilhas ocorre de forma confidencial. Por exemplo, das 10 propriedades cercadas por água disponíveis na WhereInRio, apenas três são anunciadas no site da empresa.
A vulnerabilidade da segurança em ilhas, que podem ser localizadas por meio de tecnologias, é um dos motivos.
Além disso, na contramão de outros setores que recorrem à internet como meio de divulgação, no mercado imobiliário o contato com clientes em potencial ocorre de forma pré-selecionada.
“Os donos pedem por privacidade e realmente, em 80% das ilhas, a venda está no ‘off marketing’. Então, a gente sabe que os interessados são pessoas sérias e não somente curiosos”.
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Fonte: G1