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Sem surpresas. Foi assim o primeiro Oscar, realizado no dia 16 de maio de 1929, no Hollywood Roosevelt Hotel, em Los Angeles. Os 12 prêmios entregues naquela noite haviam sido anunciados três meses antes. O vencedor de melhor filme foi o mudo “Asas” (1927), que também faturou o prêmio de efeitos de engenharia.
A festa também não foi tão glamourosa como as de hoje. Um jantar reuniu 270 pessoas, a maioria integrantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criada dois anos antes. Seus convidados tiveram de pagar US$ 5 para participar.
O que não mudou desde então foi o prêmio para os vencedores, a cobiçada estatueta dourada. Ela havia sido desenhada em 1928 por Cedric Gibbons, diretor de arte da MGM, e ganhou sua forma nas mãos do escultor George Stanley. O nome Oscar, no entanto, só se tornou oficial em 1939 (há várias histórias de como o apelido surgiu; uma delas é a da bibliotecária da Academia que achou a estatueta parecida com seu tio Oscar).
No primeiro Oscar, concorreram produções lançadas entre agosto de 1927 e agosto de 1928. As regras permitiam que os prêmios fossem dados para um único filme ou para a reunião de trabalhos no período. Foi o que aconteceu com Janet Gaynor, que venceu como melhor atriz por seu desempenho em três longas: “Aurora” (1927), “Sétimo Céu” (1927) e “O Anjo das Ruas” (1928).
O prêmio de direção, por sua vez, foi dividido em direção dramática, concedido a Frank Borzage (“Sétimo Céu”), e de comédia, a Lewis Milestone (“Dois Cavaleiros Árabes”). Foi a única vez em que isso aconteceu.
Sinal da migração para o cinema falado, outra estatueta também só durou um ano, a de melhor redação de título, que contemplava os diálogos entre as cenas nas produções mudas. O vencedor do primeiro e único Oscar para a categoria foi o editor Joseph Farnham.
Apesar de os vencedores do primeiro Oscar serem produções mudas, a cerimônia de 1929 apontou para o futuro, com um prêmio especial à Warner, pelo pioneirismo de “O Cantor de Jazz” (1927), primeiro filme falado da história. Charles Chaplin também ganhou menção especial por escrever, atuar, dirigir e produzir “O Circo” (1928).
ONDE VER
(disponibilidade e valores nos serviços de streaming pesquisados em 8 de março)
‘O CANTOR DE JAZZ’ (1927)
Apple TV: R$ 7,90 (aluguel) e R$ 14,90 (compra)
Amazon: R$ 19,90 (aluguel) e R$ 49,90 (compra)
‘ASAS’ (1927)
Apple TV: R$ 11,90 (aluguel) e R$ 24,90 (compra)
‘AURORA’ (1927)
Belas Artes à La Carte: para assinantes
‘O CIRCO’ (1928)
Globoplay: para assinantes
Pluto TV: gratuito
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Fonte: Uol