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Depois de consolidar sua fama de galã com “Aftersun”, drama em que interpreta um pai sensível e deprimido analisado pelo olhar de sua filha, Paul Mescal volta às telonas como par romântico de Andrew Scott em “Todos Nós Desconhecidos”.
No filme de Andrew Haigh, Mescal dá vida a Harry, jovem gay com quem Adam, vivido por Scott, tenta se envolver emocionalmente. Mas algo perturba Adam, que perdeu os pais em um acidente de carro quando tinha apenas 12 anos. Quando ele faz uma visita a sua casa de infância, encontra os pais exatamente na idade em que morreram e, partir daí, ele fica obcecado em frequentar os fantasmas na tentativa de reconstruir memórias do que não viveu.
Além de ser uma reflexão melancólica sobre como as relações amorosas são um reflexo de como fomos criados na infância, “Todos Nós Desconhecidos” fala sobre as diferenças geracionais entre pessoas LGBTQIA+. Harry é mais novo do que Adam e parece aceitar sua sexualidade com mais segurança mas, ao mesmo tempo, não é próximo da família e também se sente solitário.
“Atores homens estão trazendo cada vez mais vulnerabilidade para as telas. É um alívio não precisar repetir sempre a mesma coisa”, diz Paul Mescal, em entrevista com jornalistas, ao lado de Andrew Scott, provavelmente referindo-se aos galãs másculos e mulherengos que dominaram Hollywood desde sua criação.
A sintonia entre Mescal e Scott, somada às cenas quentes, mas românticas e delicadas do filme, renderam aos atores vários convites para responderem, juntos, perguntas sobre amor e sexo em veículos como Vogue, Elle e Vanity Fair.
“O que significa ser um homem? Ou uma mulher?”, questiona Scott. O ator, abertamente gay, também se sente aliviado com a abordagem de novas temáticas nas telonas. “Um homem pode ser másculo ou feminino, e não será menos homem por isso. Uma mulher pode se portar como quiser. É exaustivo precisar se comportar de um jeito específico.”
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Fonte: Uol