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O Black Sabbath tem muitos públicos. Isso em parte se justifica pelo fato de que a banda ajudou a formatar, ao lado dos contemporâneos Led Zeppelin e Deep Purple, o chamado rock pesado. Mas há uma mistura inusitada entre os seguidores desse quarteto de Birmingham, verdadeiros heróis da classe operária britânica.
Os fãs do grupo incluem os devotos de seu heavy metal denso, uma revolução musical cheia de referências ao ocultismo, ou ao satanismo, como preferem alguns. Mas há também aqueles que conhecem o conjunto por causa de seu vocalista, a estrela midiática Ozzy Osbourne, com capacidade de atrair a atenção até de quem não tem discos de rock em casa.
O volume 18 da Coleção Folha Rock Stars, nas bancas no domingo (3), traz texto do jornalista Antônio Carlos Miguel contando como a banda, principalmente nos seis primeiros álbuns da carreira, entre 1970 e 1975, inseriu seu nome no panteão do rock.
Mas destaca também como Ozzy, ao ser expulso pelos colegas em 1979 devido ao consumo descontrolado de bebidas e drogas, tornou-se sozinho uma das maiores estrelas do gênero. Dos anos 1980 em diante, a carreira solo do ex-vocalista seguiu relevante, com mais de uma dúzia de álbuns que atraíram várias gerações, enquanto o Black Sabbath teve oito cantores se revezando no microfone e produziu discos menos aclamados.
De forma alguma é possível dizer que o Sabbath se resume a Ozzy. O quarteto formador da banda é um dos times mais barulhentos e empolgantes do rock: além do vocalista, há ainda o guitarrista Tony Iommi, o baterista Bill Ward e o baixista Geezer Butler. Fizeram um som único, seminal, imitado por centenas e centenas de bandas. Iommi é o único integrante a estar em todas as fases do grupo.
Embora tenha produzido álbuns muito bons sem Ozzy, como “Heaven and Hell” (de 1980, com Ronnie James Dio, vindo do Rainbow) e “Born Again” (de 1983, com Ian Gillan, do Deep Purple), o Sabbath teve seus melhores momentos justamente nos reencontros com o ex-vocalista, que voltou algumas vezes para gravações e turnês nas décadas seguintes.
Mas a turnê de despedida do grupo —pelo menos até agora—, iniciada em 2016, mostrou que a força da lenda Black Sabbath está realmente nas músicas dos anos 1970, em clássicos como “Iron Man”, “War Pigs”, “Paranoid”, “Into the Void”, “Children of the Grave” ou “Sabbath Bloody Sabbath”.
Na carreira solo de Ozzy, hits como “Crazy Train” e “No More Tears” dividem atenção com o hilariante reality show televisivo que protagonizou ao lado da mulher e dos filhos. O sucesso tremendo do programa durante quatro temporadas serviu para mostrar que Ozzy é maluco de verdade, muito além de sua fama de cantor satanista e comedor de morcegos.
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Fonte: Uol