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Ramones não é uma banda —é uma instituição roqueira, um modelo a ser seguido. E como foi seguido. Difícil achar uma estrela de rock que não assuma as influências do grupo. Se muita gente afirma que o punk rock nasceu na Inglaterra com os Sex Pistols, o que dizer desse quarteto nova-iorquino, em atividade desde 1974, antes dos britânicos?
Na verdade, a inspiração dos Ramones foram as bandas de pop rock grudento dos anos 1960, aquelas que gravavam um único sucesso e depois sumiam. A simplicidade e a fúria da música do grupo não são questão de estilo, mas frutos das limitações técnicas de seus integrantes, não muito preocupados em aprender a tocar bem.
O volume 17 da Coleção Folha Rock Stars, que chega às bancas no domingo (25), conta a história desse grupo que enterrou seus egos pessoais logo de cara. Eles abdicaram de seus nomes verdadeiros para assumir o mesmo sobrenome artístico: Joey Ramone (voz), Johnny Ramone (guitarra), Dee Dee Ramone (baixo) e Tommy Ramone (bateria).
Visualmente, eles eram iguais: cabelos compridos com franjinha, jaquetas de couro, camisetas puídas, jeans rasgados e tênis bem sambados nos pés. Para detratores, a música deles também seria sempre a mesma coisa, não mudando quase nada de um álbum para outro.
O que esses apontam como defeito é o que a grande legião de fãs da banda considera seu ponto forte. O rock dos Ramones é monolítico, uma batida vigorosa e repetitiva para fazer a plateia punk trocar empurrões.
Nas letras, muita revolta, mas com humor. Vide a frase de Joey Ramone destacada no volume escrito pelo jornalista Helton Ribeiro: “Nossas primeiras músicas foram inspiradas nos nossos sentimentos de alienação, isolamento, frustração —aquilo que todo mundo sente entre os 17 e os 75 anos”.
Embora tão influentes, os Ramones venderam poucos discos. Ainda assim, a ligação da banda com o Brasil é forte. Fizeram muitas turnês no país, responsável também pela conquista do primeiro disco de ouro do grupo, com a venda de 100 mil cópias do álbum “Mondo Bizarro”, de 1992.
Os hinos punks foram se acumulando a cada disco: “Blitzkrieg Pop”, “Sheena Is a Punk Rocker”, “I Wanna Be Sedated”, “The KKK Took My Baby Away”, “Psycho Therapy”, “Pet Sematary”. Nas mudanças de formação, novos integrantes ganharam também o sobrenome Ramone.
A banda parou de gravar discos em 1995 e encerrou atividades no ano seguinte. Os fundadores já morreram: Joey em 2001, Dee Dee em 2002, Johnny em 2004, e Tommy, em 2014. O baterista Marky Ramone, que substituiu Tommy em 1978, leva adiante o legado da banda em sua carreira solo, que tem incluído várias vindas ao Brasil para tocar.
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Fonte: Uol