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São Paulo
A cobertura televisiva do desfile das escolas de samba do Carnaval 2024 desagradou não só a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) como ex-funcionários de emissoras que fiizeram história no sambódromo.
Cristina Serra, ex-repórter da Globo, reprovou, nas redes sociais, a cobertura do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí. Em uma postagem no Facebook, ela mencionou o jogo de câmeras e questionou a falta de informações.
“Péssima a cobertura da Globo na Sapucaí neste ano. A Porto da Pedra entrou na avenida e as câmeras ficaram fixas no primeiro recuo da bateria por longos 10 minutos enquanto a comissão de frente e as alas já estavam desfilando. Fez o mesmo com a Beija-Flor e o Salgueiro. Inexplicável”, detonou a jornalista,
Neste ano, o estúdio montado pela Globo na Marquês de Sapucaí é comandado por Milton Cunha, Alex Escobar e Karine Alves, com comentários de celebridades e influenciadores como Jojo Toddynho.
“Trata a maior manifestação cultural do Brasil como entretenimento ligeiro. Comentários e entrevistas recheados de banalidades. Não tem repórter na avenida. Teve carro com problema, gente machucada e o público em casa fica sem saber. Tive que buscar informação na internet. Num ano com enredos tão importantes é uma cobertura desonesta e um desrespeito com as escolas e com o telespectador. Desisto”, escreveu Cristina Serra.
Após 26 anos na Globo, Cristina deixou a emissora em 2018. A jornalista não foi a única a criticar a transmissão do Carnaval. Na segunda-feira (12), a Federação Nacional dos Jornalistas emitiu uma nota repudiando a cobertura de Carnaval da Globo e afirmando que, com apresentadores “despreparados e desinformados”, a transmissão teve erros.
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Fonte: Uol