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Em Londres, músicos substitutos foram chamados às pressas para tocar no concerto da London Chamber Orchestra (LCO) programado para a última quarta (7), depois que metade da orquestra abandonou o ensaio naquele dia. As informações são do The Observer.
O protesto foi realizado em razão de disputas salariais. Os músicos alegam que não são pagos há cinco meses, e que seguem trabalhando normalmente. “É uma verdadeira batalha trabalhar como músico profissional nesta cidade agora”, disse um dos profissionais ao The Observer.
“Não somos muito bem pagos e, portanto, precisamos fazer outros trabalhos, ao mesmo tempo em que cumprimos nossas horas de execução. Portanto, certamente precisamos ser pagos quando trabalhamos”, afirmou a fonte.
A London Chamber Orchestra foi fundada em 1921 e é a primeira orquestra de câmara profissional do Reino Unido. A organização teve dificuldades para encontrar músicos substitutos suficientes para viabilizar o concerto no Cadogan Hall, programado para 950 espectadores.
Segundo a CEO Jocelyn Lightfoot, os salários não têm sido pagos porque a conta bancária da orquestra foi congelada pelo banco Barclays “sem aviso prévio”. No final de 2023, o Barclays já havia sido acusado por instituições beneficentes que relataram ter passado pelo mesmo problema. Entre os que alegam ter sido prejudicados estava a sala de concertos St. John’s Smith Square.
De acordo com o Barclays, o banco havia solicitado informações adicionais de alguns de seus clientes, a fim de evitar casos de fraude e outros crimes financeiros.
A London Chamber Orchestra também é uma organização beneficente. Ela afirma que esperou por quatro meses até a reabertura de sua conta. “Mantivemos os músicos informados durante este período, de que o pagamento seria efetuado assim que a conta fosse reaberta”, disse a CEO. “Mas, à medida que o cronograma de reabertura foi adiado várias vezes, foi difícil fornecer aos músicos uma previsão clara.”
De acordo com Lightfoot, as contas atrasadas foram todas pagas na última semana, e os músicos com salários pendentes foram convidados a se manifestar. “Entendemos a enorme pressão sobre esse grupo de freelancers cujas oportunidades de trabalho foram reduzidas e comprometidas devido a cortes drásticos no financiamento para orquestras”, afirmou a CEO.
“Muitos desses músicos tiveram seu trabalho limitado devido ao Brexit e ainda estão sofrendo os efeitos pós-pandêmicos. Há uma grande preocupação com esses músicos altamente qualificados e talentosos, cujo papel e valor na sociedade são subestimados.”
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Fonte: Uol