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O ano de 2023 se ocupou de estimular os sentidos dos moradores de São Paulo. Na cultura e na gastronomia, as maiores tendências vistas na cidade foram quase sempre grandiosas, impactantes, coloridas, emocionantes e cheias de sabor.
Na música, as maiores estrelas em atividade, como Taylor Swift e Beyoncé, dominaram palcos imensos e também as telonas, com filmes sobre suas turnês.
Mas também foi ano de olhar para trás, com reencontros nostálgicos de nomes que já não estão mais em atividade, como os grupos RBD e Titãs, e de álbuns que se tornaram fundamentais, como “Transa”, de Caetano Veloso, e “Jagged Little Pill”, de Alanis Morissette.
A culinária também celebrou a grandiosidade —complexos gastronômicos e menus que abraçam todas as refeições viraram tendência, assim como a importação de sabores do Japão e dos EUA.
No mundo das artes, as exposições chamadas imersivas movimentaram milhares de pessoas, mas a arte indígena também ganhou espaço em grandes museus e galerias.
Veja, a seguir, o que marcou a capital paulista ao longo dos últimos 12 meses.
Música
Casas independentes
O ano foi de movimentação entre as casas de shows independentes, que retomaram mais um pouco de fôlego após o baque da pandemia. Em setembro, uma dezena de espaços se juntou para fazer a primeira edição do Festival Aonde com a iniciativa de Renato Joseph, da Associação Cultural Cecília, e de Danilo Leonel, o Mancha, criador da Casa do Mancha.
Além disso, novas casas como A Porta Maldita e iniciativas como o projeto mineiro Tranquilo ganharam espaço na cidade ao dar palco para nomes independentes e em ascensão.
Listening bars
Sistema de som feito sob medida, tratamento acústico caprichado e curadoria musical de primeira são os pilares da onda dos listening bars que chegou em São Paulo com três exemplares após tomar outras capitais mundiais na última década.
Domo, Matiz e Elevado Conselheiro, inaugurados no segundo semestre, foram os responsáveis por estrear suas versões do conceito japonês criado há mais de um século.
Se em outras partes do mundo esse negócio se aproxima da proposta original, com silêncio quase que absoluto para privilegiar a música, por aqui a contemplação é feita de forma mais informal —mas com protagonismo garantido para que as faixas ganhem atenção nas mãos de DJs e colecionadores de discos.
Megaestruturas nos palcos
Palcos imponentes e shows que se tornaram experiências preencheram a agenda, que recebeu ao longo do ano boa parte das maiores turnês em atividade.
Estruturas como as de Taylor Swift, The Weeknd, Coldplay e Roger Waters fizeram o público desembolsar grandes quantias por ingressos e passar horas nas filas para conferir de perto as pirotecnias e cenários dos artistas em suas versões mais grandiosas.
Do lado brasileiro, nomes como Thiaguinho, com seu “Tardezinha”, e Ludmilla, com o “Numanice”, preencheram estádios com suas maratonas de pagode e estruturas para dezenas de milhares de pessoas.
Aliás, Ludmilla em sua versão funk e pop e artistas como Pabllo Vittar, Jão e Luísa Sonza aproveitaram a visibilidade de festivais como o The Town e o Lollapalooza para mostrar shows elegantes e de orçamento generoso.
Nostalgia
A nostalgia foi regra na indústria musical —e consequentemente no recorte de shows que a cidade sediou. O grupo mexicano RBD, que voltou aos palcos 15 anos após seu fim, liderou o movimento com seis shows com ingressos esgotados em estádios paulistanos.
Na leva nacional, os Titãs foram destaque com uma bem-sucedida turnê de reencontro, e bandas como NX Zero e Restart seguiram o mesmo caminho. Também foi ano de celebração de álbuns —Caetano Veloso comemorou as cinco décadas de “Transa”, de 1972, Pitty viajou com uma turnê dedicada a “Admirável Chip Novo”, de 2003, e Alanis Morissette fez show de seu disco de 1995 “Jagged Little Pill”.
Shows nas telonas
Os filmes tiveram que dividir as telonas com apresentações musicais em 2023. O ano foi marcado por exibições de shows de Taylor Swift e Beyoncé, que lotaram salas de cinema de pessoas que cantaram e dançaram como se estivessem em frente aos palcos da “The Eras Tour” e da “Renaissance Tour”, tocadas pelas cantoras.
Nomes como Roger Waters, Billie Eilish, Coldplay e o k-pop de BTS, Tomorrow x Together e Seventeen também ocuparam a grade de cinema nos últimos meses.
Gastronomia
Complexos gastronômicos
Espaços que reúnem restaurantes e bares com propostas diferentes em um mesmo local ganharam força na capital paulista. Neste ano, foram inaugurados o Vilarejo Jardins, onde é possível pedir de sete cozinhas para comer em um pátio numa vila com prédio antigos, e o Vila Gastronômica Mariana, com 14 estabelecimentos como docerias e restaurantes.
Pistache
O fruto virou moda e deve continuar em alta em 2024. A castanha asiática se tornou a protagonista de vários tipos de doces e é matéria-prima, por exemplo, das sobremesas da Flakes, doceria acreana que abriu neste ano, e causa filas na sorveteria libanesa Bachir.
Tayaki
O doce japonês em formato de peixe ficou popular e acompanhou uma onda da confeitaria do Japão na capital. Ele faz as vezes de casquinha na Hi Keki, na Liberdade, e na Dumbo Finest Ice Cream, que hoje tem três endereços.
Supreme
O “croissant roll de Nova York” bombou nas redes e se espalhou por padarias e confeitarias. É feito com a mesma massa do croissant, mas assado num molde redondo. Ele ganha recheios e coberturas variadas em endereços como o Levena, Mag Market e Santiago Padaria Artesanal.
Menus all-day
Restaurantes de São Paulo têm apostado em um cardápio extenso com refeições para qualquer hora do dia, os chamados menus all-day, e serviço com horário ampliado. Abriram as portas funcionando nesse esquema o Levena, em Pinheiros, a Casa de Antônia, na Bela Vista, e o Locale Caffè, no Itaim Bibi.
Penicillin
Depois do rabo de galo e do Fitzgerald, o drinque da vez é o penicillin, que leva uísque, mel, gengibre e limão e foi criado nos anos 2000. Ele tem figurado entre os mais pedidos em balcões como o dos novos Bar dos Cravos, no Paraíso, Lepos Bar, no Campo Belo, e Domo, na região central.
Passeios
Arte indígena
Este ano foi marcado pela presença de artistas indígenas em galerias e museus, incluindo o Masp —cuja primeira exposição do ano ficou por conta do coletivo Mahku, o Movimento dos Artistas Huni Kuin. Em outubro o museu também recebeu a mostra “Histórias Indígenas”, que fica em cartaz até fevereiro. A 35ª edição da Bienal recebeu as obras de Denilson Baniwa, um dos principais artistas indígenas em atividade, que também esteve na Pinacoteca neste ano.
Na cola da Barbie
O filme mais aguardado do ano estreou em julho e trouxe uma onda cor-de-rosa. Em São Paulo, foi acompanhado de itens temáticos em lojas, restaurantes e docerias, além dos passeios como a “Barbie Dreamhouse Experience”, no shopping JK Iguatemi. Empresas de limusines também aproveitaram a tendência para oferecer pacotes, e pontos da cidade incluíram o tema na decoração para atrair clientes.
Exposições imersivas
As mostras imersivas se consolidaram em 2023 como as mais chamativas e comentadas nas redes sociais —principalmente as que fizeram sucesso no Instagram. Artistas como Frida Kahlo, Van Gogh e Banksy foram temas de exposições do tipo, normalmente montadas em shoppings ou em centros comerciais.
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Fonte: Uol